Flauta Doce


Reflexão

Esta disciplina foi muito produtiva, pois seu conteúdo foi bem direcionado para o trabalho com as crianças. De forma lúdica e simples, a professora Cláudia nos apresentou diversos caminhos e possibilidades para facilitar e tornar mais atrativa  a nossa tarefa. Seguem abaixos os tópicos que eu destaco para meus relatos e reflexões.

Exploração Sonora

É sempre muito bom ter conhecimento do instrumento que estamos estudando. Esta atividade de exploração sonora serve não só para aprofundar o conhecimento em relação ao instrumento e muitas vezes desmistificá-lo, mas também para trabalhar as possibilidades sonoras de forma alternativa e a criatividade.

Técnica

Achei muito interessante a forma de conduzir os “primeiros passos” para o aprendizado da flauta, como:

·         Apoiar a flauta no queixo para a execução do solfejo com a voz acompanhado da digitaçao;

·         Iniciar apenas com a nota “Si” e depois introduzir o Lá” e assim por diante;

·         Solfejar e cantar as músicas antes de executá-las na flauta;

·         Fazer o acompanhamento com piano ou violão para tornar as atividades mais atraentes;

·         As possibilidades de notações alternativas.

Sonorização de Histórias

Outro tópico que foi trabalhado em sala e que mostrou resultados bem interessantes. Neste tipo de atividade percebemos que a criatividade é algo sem limites e que as possibilidades são praticamente infinitas. Vale ressaltar o trabalho em grupo e o envolvimento dos alunos. Podemos observar também, que ainda que alguns sons façam parte de um certo “incosciente coletivo”, a mesma história pode ter várias sonorizaçõs.

Improvisação

Outro ponto que me chamou a atenção no decorrer das aulas foi a questão da improvisação. Muitos músicos, principalmente eruditos, apresentam dificuldade quando o assunto é improviso e este “bloqueio” vem muitas vezes do simples medo de fazer e errar. Durante as aulas tivemos a oportunidade de experimentar, improvisar e quebrar um pouco (ou não) este bloqueio de uma forma mais livre e sem pressão. O modelo que foi usado foi muito bacana, pois a cada 2 ou 4 compassos com todos tocando juntos vinha um improviso depois voltava Tutti e mais um improviso e assim por diante. Achei muito legal!

Brincadeiras de Roda

Gostei muito das atividades de roda envolvendo as canções a serem trabalhadas no repertório por dois motivos principais: o primeiro é que assim os alunos acabam criando um vínculo maior com a música, o que facilita sua compreensão e execução posterior no instrumento; em segundo lugar pela descontração e o prazer de poder brincar e assim quebrar um pouco da rotina no ambiente escolar.

Conclusão

Como disse anteriormente essa foi uma das disciplinas mais produtivas para quem trabalha com crianças, pois a flauta doce é um instrumento básico na musicalização e seu aprendizado pode ser bem mais atraente do que se imagina. Estou trabalhando a flauta doce com uma turma de 4° e uma do 5° ano de um colégio e já consegui alguns resultados bem satisfatórios usando alguns dos recursos que aprendemos, como por exemplo o fato de cantar a música antes de executá-la na flauta e foi muito positivo. Outra coisa que também trouxe resultado foi usar o violão para fazer o acompanhamento, isso deixou a aula muito mais musical.

Também achei muito importante as referências que a professora nos passou, como por exemplo os grupos: “Trio Sospirare” e “Flanders Recorder Quartet”, pois mostra que a flauta doce não é apenas um instrumento para musicalização e sim um instrumento importante, cuja história merece ser mais conhecida e disseminada.








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